Existe um grande descontentamento da população com a postura dos políticos. Isso é notório e bastante compreensível, entretanto não se vê a população fiscalizando o que os seus representantes fazem.
Aqui vai então mais uma proposição, a de incentivar os jovens a fiscalizar os seus representantes. Mas como isso poderia ser realizado?
Essa proposição poderia se tornar exequível se fosse criado um ciclo de palestras, objetivando fixar conteúdos sobre política nas escolas, para os jovens que cursam o ensino médio e que se prepararão para atuar como eleitores e cidadãos.
Poder-se-á incentivar os jovens à participação na política, não somente através do voto ou como um possível candidato ou afiliado a um determinado partido político, mas como cidadão, exercendo um papel de fiscalização e contribuição propositiva.
Abordar temas como ideologias político-partidárias e as dicotomias entre os seus discursos e seu pragmatismo, a transparência pública e o combate à corrupção, os verdadeiros pré-requisitos para que se possa ser um homem público e um observatório dos fatos sociais e necessidades de projetos e programas governamentais para o desenvolvimento das cidades, são coisas extremamente fundamentais para a formação de cidadãos de verdade, talvez aproximados aos da Grécia Antiga, quando se fazia política de verdade.
Destarte, o descontentamento da população passará a ser resolvido com ações da própria população em prol de sua perenidade, pela política, que deveria ser desenvolvida por seus representantes, que hoje não a representa, por culpa de suas ambas inércias.
Ainda há tempo de acordar, levantar e trabalhar!
Comentários
Postar um comentário