O cenário da corrupção no Brasil a cada dia se torna mais agravante. Os escândalos vieram a tona e as manifestações sociais fizeram o povo acordar para a realidade e para o seu próprio comportamento.
O estopim das manifestações, deveu-se ao aumento na tarifa do transporte público, que aliás não oferece o mínimo de conforto, qualidade e pontualidade aos seus usuários. Para um país que se aplicou em sediar, recentemente uma copa do mundo, e em 2016, as olimpíadas, os investimentos em infra-estrutura, ou melhor, o resultado do trabalho proposto, dado aos valores investidos, chega a ser hilário.
O que se vê no país, são obras atrasadas, superfaturadas e a maior empresa do país, a Petrobrás, exposta a escândalos e perdendo gradual e constantemente o seu valor de mercado. Políticos insistindo em programas de assistencialismo, que inibem o desenvolvimento humano social e econômico.
"Brasil - país rico é país sem pobreza", que tanto é anunciado em programas de publicidade do governo federal, é vitima de enchentes, deslizamentos, quedas de barreiras nas estradas, falta de água, seca, fome, subdesenvolvimento, subempregos, incompetência, ingerência, despreparo, violência e falta de valores morais.
Parte do povo, por sua vez, não é considerada vítima desse processo, mas conivente com a atual situação, por aceitar cestas básicas, bolsas-família, oportunidades de "empregos", cargos comissionados, propinas, tudo pensando num bem-estar individual ou grupal, mas não no bem estar da sociedade como um todo.
A violência é o resultado da conivência social e da inércia dos representantes políticos. O empresariado também precisa mudar e dar exemplo de atitudes éticas e sustentáveis, exteriorizando-as para as comunidades e pressionando as autoridades a comportamentos assertivos e responsáveis.
Não se sabe ao certo se a corrupção é uma estratégia das elites, tendo a povo como alvo de sedução às suas ofertas", ou se a corrupção é um comportamento equivocado, desenvolvido pelo povo, que reflete em seus representantes. Oremos!
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