Inicia-se agora, um processo que começará a se consolidar em 2020, de mudanças na sociedade. Um processo que originou-se de um período de questionamentos.
Quando achávamos que a administração, as práticas empresariais e o comportamento da sociedade, ao longo das últimas décadas eram as mais apropriadas e que havíamos alcançado padrões de excelência , hoje chegamos à conclusão que necessitamos urgentemente de uma mudança brusca em nossos conceitos.
O posicionamento empresarial frente aos stakeholders, o pensamento dogmático das religiões, o comportamento da sociedade, a ideologia política, enfim, tudo o que permeia as pessoas e as organizações, vem mudando ao longo do tempo, porque o homem não é o mesmo.
Estamos em crescente evolução, e ao mesmo tempo a sociedade está em crescente decadência. Os líderes visionários, que surgiram nos últimos tempos, perceberam isso e começaram a defender, reivindicar e impulsionar novos posicionamentos e pragmatismos da sociedade.
As perspectivas para a economia mundial, neste ano não são tão boas. A China está num processo de desaceleramento, os países emergentes crescem pouco e os Estados Unidos retomam o crescimento, ainda que tímido. Tudo isso tem a ver com os fortes argumentos para o início de uma etapa de preservação do meio ambiente. É uma preocupação considerável e o crescimento não deve ser tão considerável nos próximos anos, como esperam alguns economistas
Há uma forte tese de que a quase estagnação econômica, deve-se à inflação e aos índices de inadimplência, mas na verdade, é notório que o povo começa a consumir menos. A preocupação com o meio ambiente e o futuro do planeta também tem peso em tudo isso.
Muitos devem perguntar: como conciliar desenvolvimento econômico com consumo consciente e preservação do meio ambiente, uma vez que o consumo é o que determina a produção e o desenvolvimento?
As novas práticas de produção e aproveitamento dos recursos materiais e oportunidades de produção com novas matérias primas, que normalmente seriam descartadas, as novas tecnologias de produção de energia limpa, a redução dos retornos aos acionistas, buscando priorizar um acesso democrático ao consumo e menores índices de inadimplência, marketing e consumo consciente, redução da carga tributária, acordos comerciais, visando redução de barreiras alfandegárias, atuação responsável dos governos com maior preocupação social, tudo isso contribui para o equilíbrio e a sustentação do crescimento, que no início, evidentemente cai, mas em médio prazo começa a ser recuperar e passa a ser contínuo.
Um feliz 2015 a todos os leitores!
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